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Vencedores de 3 Soís

Novos restaurantes 3 Sóis Guia Repsol Portugal 2025

O identidade de um país, na sua forma mais depurada: Belcanto, Il Gallo d’Oro, Ocean e The Yeatman são os novos 3 sóis de Portugal

08/04/2025

Do Porto ao Algarve, passando por Lisboa e pela Madeira, estes restaurantes são incursões profundas na identidade colectiva de Portugal através da dedicação das suas equipas e da visão dos seus chefs. Ricardo Costa, do The Yeatman, leva-nos a conhecer o vértice mais norte de Portugal; Hans Neuner, do Ocean, tem-se focado nas ligações com a diáspora, com menus dedicados a África, Ásia ou Brasil; José Avillez, do Belcanto, leva-nos a dar “um mergulho no mar” do seu Cascais natal; e Benoît Sinthon, do Il Gallo D’Oro, faz-nos viajar pela floresta laurissilva e o infinito Atlânico que rodeia a Madeira.

Jose Avillez, Belcanto

José Avillez, chef do Belcanto, em Lisboa

Belcanto: a jóia da coroa de José Avillez

O chef José Avillez é há muito um dos mais proeminentes cozinheiros portugueses, tanto nacional como internacionalmente. Este cascalense percebeu que uma vida de escritório não lhe encheria as medidas e foi assim que abraçou a paixão que vivia nele desde sempre, a comida.Desde 2012 que o Belcanto é a sua jóia da coroa - bem pesada, por sinal, não fosse o chef também um dos mais prolíficos empresários da restauração em Portugal - e nele faz brilhar uma experiência que oscila entre “refeição” e “bailado”, tamanha a elegância de tudo o que o compõe. Um menu aqui custa 265€, sem bebidas, e nele podem figurar pratos que vão da clássica “horta da galinha dos ovos de ouro” às mais recentes beterraba com leite de pinhão e sementes de mostarda ou o leitão com pézinhos de coentrada.

Il Gallo Doro, Benoit Sinthon

Benoît Sinthon, chef do Il Gallo D’Oro, na ilha da Madeira

Il Gallo D’Oro

Noutra encarnação foi um restaurante de comida italiana, daí o nome inusitado. Porém, quando o chef Benoît Sinthon assumiu a liderança da cozinha, em 2004, apesar do foco passar a ser outro, decidiu manter o nome “Il Gallo D’Oro” - mal sabia, talvez, que viria a tornar-se numa das principais referências gastronómicas de Portugal. O amor fê-lo mudar-se para a Madeira no início da década de 90 e desde então nunca mais deixou de chamar casa a esta ilha. O destaque da casa vai para o menu de degustação “Terroir by Benoît Sinthon” (275€), que é totalmente preenchido por produtos autóctones (muitos deles oriundos da horta de cinco hectares do restaurante). Esta dedicação é também um dos vértices do seu trabalho em prol da sustentabilidade, missão que o chef e sua equipa levam como bandeira. Além dos 3 Sóis, o Il Gallo D’Oro é distinguido na edição de 2025 com um prémio Sol Sustentável.

Hans Neuner, chef do Ocean, em Porches

Hans Neuner, chef do Ocean, em Porches

Ocean

O espírito errante do chef Hans Neuner reflete-se perfeitamente na oferta do Ocean. Austríaco, viveu em mais de 12 países antes se fixar no Algarve, em Porches, corria o ano de 2007. A riqueza e diversidade da gastronomia portuguesa virou fascínio e fê-lo assentar no sul do país, zona onde há quase 20 anos tem vindo a consolidar o seu templo gastronómico. Os seus primeiros menus focavam-se no legado gastronómico do Algarve. Portugal de norte a sul foi a inspiração que se seguiu até que de há uns anos para cá tem canalizado esse tal espirito viajante para mergulhar a fundo em territórios como São Tomé, Moçambique ou Brasil. O menu “Sabores de Descoberta” (14 momentos, 295€ sem vinhos) é o ex-líbris, onde se destacam pratos como o arroz de abalone ou o “coração de Viana” de sobremesa.

Benoît Sinthon, chef do Il Gallo D’Oro, na ilha da Madeira

Ricardo Costa, chef do The Yeatman, em Vila Nova de Gaia

The Yeatman

Localizada num anfiteatro natural, virado para o rio Douro e toda a cidade do Porto, a casa do chef Ricardo Costa é um dos poisos mais especiais do panorama gastronómico português. Memória, técnica, inovação e a dose certa de irreverência são chave para descrever o trabalho que aqui faz há 15 anos. No seu menu de degustação (260€) tão depressa há um descontraído “frango piri-piri” como uma delicada “ostra com granizado de maçã, foie gras e enguia fumada”. Porém, um dos pontos mais especiais deste restaurante, além da comida, é a sua garrafeira: como o restaurante faz parte do portfólio de um dos mais históricos produtores de vinho do Porto, a The Fladgate Partnership, as suas caves são uma fonte de pérolas vínicas. Há três opções de pairing para a sua refeição: o The Yeatman Selection (€130), o The Prime Selection (€260) e ainda um suplemento não alcoólico (€100).